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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(4): 519-526, out.dez.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1509550

ABSTRACT

Introdução: A vacina contra a febre amarela é cultivada em ovos embrionados de galinha e por isso pode estar contraindicada em indivíduos alérgicos ao ovo. Quando indicada, deve ser aplicada com cautela, após atendimento especializado para avaliação de testes e necessidade de dessensibilização. Sua segurança nos alérgicos ao ovo ainda é pouco estudada. Objetivo: Descrever uma população pediátrica encaminhada por alergia ao ovo, com ou sem diagnóstico comprovado, e os casos de eventos adversos do tipo imediata à vacina contra a febre amarela em um centro de referência para imunobiológicos especiais (CRIE). Material e métodos: Estudo transversal realizado com coleta de dados retrospectivos de crianças entre 9 meses e 12 anos de idade, vacinadas contra a febre amarela com história de alergia ao ovo, no período de 2018 a 2019. Resultados: Dentre as 829 crianças, com diagnóstico presumido de alergia ao ovo, foi identificada uma maior prevalência de sintomáticos após exposição ao ovo, com IgE específica detectável para ovo, clara de ovo e/ou ovoalbumina. Testes para vacina febre amarela foram realizados em 25 crianças com suspeita de alergia grave ou anafilaxia ao ovo, sendo 15 (60%) positivos com a vacina aplicada após dessensibilização. Foram evidenciados apenas 11 (1,3%) casos de evento adverso imediato à vacina, todos classificados como evento adverso não grave e com acometimento especial da pele (reação local e exantema ou urticária). A maioria dos eventos ocorreu em menores de 2 anos, nos sintomáticos após ingesta de ovo e naqueles com altos valores de IgE específica para clara de ovo. Conclusão: Este estudo evidencia que a vacina contra a febre amarela pode ser aplicada em crianças alérgicas ao ovo, de forma segura, inclusive naquelas com história de anafilaxia, desde que em ambiente adequado e com profissionais especializados.


Introduction: The yellow fever vaccine is grown in embryonated chicken eggs and may be contraindicated for egg-allergic individuals. When indicated, it should be applied with caution, after testing and desensitization. Its safety in egg-allergic patients is still poorly studied. Objective: To describe a pediatric population referred for egg allergy, with or without a confirmed diagnosis, and cases of immediate-type adverse events to the yellow fever vaccine at a reference center for special immunobiologicals. Material and methods: This cross-sectional study collected retrospective data from children between 9 months and 12 years of age who were vaccinated for yellow fever between 2018 and 2019 and had a history of egg allergy. Results: In the 829 children diagnosed with presumed egg allergy, a higher prevalence of symptoms was identified after egg exposure, with detectable specific IgE for egg, egg white, and/ or egg albumin. Yellow fever vaccine tests were performed in 25 children suspected of severe allergy or anaphylaxis to eggs, and 15 (60%) tested positive to the vaccine after desensitization. Only 11 (1.3%) cases of immediate adverse events to the vaccine occurred, all classified as non-serious events that especially involved the skin (local reaction and rash or urticaria). Most events occurred in children under 2 years of age, those symptomatic after egg ingestion, and those with high levels of specific IgE to egg white. Conclusion: This study demonstrated that the yellow fever vaccine can be safely administered to egg-allergic children, including those with a history of anaphylaxis, in an appropriate environment and with specialized professionals.


Subject(s)
Humans , Infant , Child, Preschool , Child
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 4(4): 415-422, out.dez.2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1382037

ABSTRACT

Objetivo: Cerca de 50% dos indivíduos com alergia ao leite de vaca e ao ovo podem tolerar esses alimentos em sua forma termicamente tratada. O consumo desses alimentos, mesmo que termicamente tratados, pode ampliar a variedade da dieta de crianças com alergia alimentar. O presente artigo tem como objetivo propor receitas culinárias com leite de vaca e ovo tratados termicamente para serem usadas em teste de provocação oral. Métodos: Alguns critérios foram adotados para elaboração das receitas: quantidade de proteína alergênica testada por porção (leite de vaca - 1,3 g; ovo - 2,0 g), tempo (30 minutos), temperatura de cocção (180 °C), os ingredientes que devem compor a receita (farinha de trigo como principal ingrediente), volume final da porção a ser oferecida, além de questões de ordem prática relacionadas ao preparo e oferta das preparações. Resultados: No total foram desenvolvidas dez receitas termicamente tratadas, sendo cinco com leite de vaca (três receitas de bolinho ­ básica, sem açúcar e sem ovo de galinha; duas receitas de tortinha salgada ­ básica e sem ovo de galinha) e cinco com ovo de galinha (três receitas de bolinho ­ básica, sem açúcar, e sem leite de vaca; duas receitas de tortinha salgada ­ básica e sem leite de vaca). Conclusão: É de extrema importância que o teste de provocação oral seja realizado de maneira rotineira e com preparações adequadas e padronizadas, e, em nosso conhecimento, esse é o primeiro estudo nacional que propõe várias receitas tratadas termicamente para auxiliar serviços especializados que atendem pacientes com alergia alimentar.


Objective: About 50% of individuals with cow's milk and egg allergies can tolerate these foods in their baked form. The consumption of these foods, even if baked, may expand the variety of the diet of children with food allergy. This article aims to propose recipes with baked milk and egg to be used in an oral food challenge. Methods: Some criteria were adopted for preparing the recipes: amount of allergenic protein tested per serving (cow's milk: 1.3 g; egg: 2.0 g), time (30 min), oven temperature (180 °C), the ingredients that should compose the recipe (wheat flour as the main ingredient), final volume of the serving to be provided, in addition to practical questions related to the preparation and provision of the recipes. Results: In total, ten baked recipes were developed, five with cow's milk (three cupcake recipes: regular, with no sugar and no egg; two savory muffin recipes: regular, with no egg) and five with egg (three cupcake recipes: regular, with no sugar and no cow's milk; two savory muffin recipes: regular, with no cow's milk). Conclusion: It is extremely important that the oral food challenge is performed routinely and with adequate and standardized recipes. To our knowledge, this is the first national study in Brazil that proposes several baked recipes to assist specialist services that treat patients with food allergy.


Subject(s)
Humans , Immunoglobulin E , Milk Hypersensitivity , Egg Hypersensitivity , Diet , Patients , Diagnostic Techniques and Procedures , Flour , Food , Food Hypersensitivity
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(2): 143-150, abr.jun.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381185

ABSTRACT

Introdução: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados. Objetivo: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO. Método: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização. Resultados: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016). Conclusão: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.


Introduction: The yellow fever vaccine (YFV) is recommended in endemic areas, but represents a risk for egg allergic (EA) patients, as it is cultivated in chicken embryos. Objective: This study aimed to describe the outcomes of YFV in patients with confirmed egg allergy. Methods: A prospective study was conducted in a quaternary hospital, from January to October 2018. EA was diagnosed through oral food challenge (OFC) or recent history of anaphylaxis following egg contact in the past 6 months or allergic reaction in the past 2 months with positive specific immunoglobulin E (IgE). Skin prick testing (SPT) with YFV was performed in all participants. If SPT was negative, an intradermal test (IDT) was performed at 1:100 dilution. If IDT was negative, a full dose of YFV was administered. If SPT was positive, the YFV was administered using a graded-dose protocol. Results: Among 78 patients with prior history of EA, 43 were confirmed (30 male to 13 female, median age of 2.7 years). Thirty patients had a positive OFC, seven reported recent anaphylaxis, and six had reactions in the past 2 months with positive specific IgE. During OFC, 12 patients had anaphylaxis and 18 had urticaria and/or angioedema or vomiting. SPT with YFV was negative in all patients (43). IDT was negative in 37 patients, who received a full dose of YFV, uneventfully. Six patients had a positive IDT and received the YFV in graded doses; half of them had a mild reaction controlled with antihistamines and three patients received the vaccine without reactions. Positive IDT was significantly related to vaccine reaction (p=0.0016). Conclusion: The YFV using a specific protocol was safe even in anaphylactic patients. An appropriate setting is required in order to control possible adverse events.


Subject(s)
Humans , Yellow Fever Vaccine , Egg Hypersensitivity , Anaphylaxis , Patients , Safety , Yellow Fever , Immunoglobulin E , Intradermal Tests , Egg Proteins , Prospective Studies , Desensitization, Immunologic , Dilution , Dosage , Histamine Antagonists
4.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 3(1): 13-17, jan.mar.2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1381109

ABSTRACT

Introdução: O teste de provocação oral (TPO) é o método mais confiável para verificar a relação entre o consumo de um alimento e o desencadeamento de reações adversas. Dentre as dificuldades na realização do TPO, destaca-se o mascaramento dos alimentos em TPO duplo-cego, controlado por placebo (TPODCCP). Objetivo: O objetivo deste trabalho foi elaborar receitas para uso em TPO-DCCP com leite de vaca, soja, ovo e trigo. Métodos: A elaboração das receitas considerou a necessidade de mascaramento do alimento a ser testado, de modo que a receita real e o placebo fossem indistinguíveis. Foram considerados também a quantidade de alimento a ser testado e o volume final das preparações, bem como a hipoalergenicidade dos demais ingredientes utilizados. Resultados: Foram desenvolvidas cinco receitas para TPO-DCCP, sendo duas para testes com leite de vaca, e as outras para testes com soja, ovo e trigo. As receitas placebo e real ficaram semelhantes em relação às cores, texturas, consistências, sabores e aromas. Conclusão: As receitas aqui apresentadas são de preparo fácil e rápido e atendem à maioria dos critérios exigidos para uso em TPO com alimentos. Há, porém, a necessidade de testá-las em estudos de validação para verificarse a possibilidade de serem usadas em protocolos científicos.


Introduction: Oral food challenge (OFC) is the most reliable method to assess the relationship between food consumption and onset of adverse reactions. Among the difficulties in performing OFC there is the masking of food in double-blind, placebocontrolled OFC (DBPC-OFC). Objective: The objective of this study was to prepare recipes to be used in DBPC-OFC with cow's milk, soy, egg and wheat. Methods: Recipe preparation focused on the need of masking the food to be tested, so that actual and placebo recipes were indistinguishable. Also, the amount of food to be tested and the final volume of preparations were considered, and the hypoallergenicity of other ingredients, as well. Results: Five recipes were developed for DBPC-OFC, two for cow's milk tests and the others for soy, egg and wheat tests. Placebo and actual recipes were similar in color, texture, consistency, taste and flavor. Conclusion: The present recipes are quick and easy to prepare and meet most of the criteria required for use in OFC. However, there is the need to test them in validation studies to assess the possibility of use in scientific protocols.


Subject(s)
Humans , Placebos , Milk Hypersensitivity , Egg Hypersensitivity , Wheat Hypersensitivity , Taste , Diagnostic Techniques and Procedures , Diagnosis , Eating , Food , Food Hypersensitivity
5.
An. bras. dermatol ; 87(5): 724-728, Sept-Oct. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-651565

ABSTRACT

BACKGROUND: Atopic Dermatitis is a chronic inflammatory skin disease. Food allergens are important in the pathogenesis in 1/3 of the cases. Several mechanisms are involved in the pathogenesis of Atopic Dermatitis. Immediate reactions are identified by both measurement of specific IgE and skin prick test. Atopy Patch Test seems to be relevant in the investigation of patients with suspected delayed-type reactions. OBJECTIVES: To evaluate the standardization of this method concerning allergen concentration, occlusion time and interpretation, and determine the specificity and sensitivity of the Atopy Patch Test according to the skin prick test and specific IgE levels in food allergy diagnosis in children with Atopic Dermatitis. METHODS: Seventy-two children, aged 2-12 years were selected and followed at the allergy clinic of the Hospital São Zacharias. Skin prick test, specific IgE and food Atopy Patch Test (cow's milk, egg, soy and wheat) were carried out. Three groups were submitted to the Atopy Patch Test: (1) Atopic Dermatitis with or without Rhinitis and Asthma; (2) Rhinitis and or Asthma without AD; (3) Healthy individuals. RESULTS: In group 1, 40% of the patients presented positive reactions. The longer the exposure time (48h and 72h), the higher the sensitivity. In group 2, the test was more specific than sensitive for all the extracts, with increased sensitivity the longer the time of exposure (72h). In group 3, 8.3% presented positive tests. CONCLUSION: APT evidenced a great diagnostic value in late-phase reactions to food, with high specificity. It showed to be a specific and reliable tool in comparison with the healthy group's results.


FUNDAMENTOS: A Dermatite Atópica é uma doença inflamatória crônica da pele. Os alimentos são importantes na patogênese da doença em 1/3 dos casos. Diversos mecanismos estão envolvidos na fisiopatogenia da dermatite Atópica. As reações imediatas são identificadas pela dosagem de IgE específica e teste de puntura. O teste de contato atópico parece ter relevância na investigação de pacientes com suspeita de reação tardia. OBJETIVOS: Avaliar a padronização do método com relação à concentração do alérgeno, tempo de oclusão e de interpretação; e determinar a especificidade e a sensibilidade do teste de contato atópico em relação ao teste de puntura e a dosagem de IgE específica, no diagnóstico de alergia alimentar em crianças com dermatite Atópica. MÉTODOS: Setenta e duas crianças com 2 a 12 anos foram submetidas a teste de puntura e dosagem de IgE específicas para alimentos (leite de vaca, ovo, soja, trigo). O teste de contato atópico foi aplicado em 3 grupos: (1) Dermatite Atópica com ou sem Rinite e Asma; (2) Rinite e ou Asma sem Dermatite Atópica; (3) Saudáveis. RESULTADOS: No grupo 1, 40% dos pacientes apresentaram reação positiva. Quanto maior o tempo de exposição, maior foi a sensibilidade. No grupo 2, o teste foi mais específico que sensível para todos os extratos; com aumento da sensibilidade com maior tempo de exposição (72h). No grupo 3, 8.3% apresentaram testes positivos. CONCLUSÃO: O teste de contato atópico mostrou ter valor diagnóstico em relação às reações de fase tardia a alimentos, com elevada especificidade. Mostrou-se um teste específico e confiável ao comparar com os resultados do grupo controle.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Allergens/immunology , Dermatitis, Atopic/etiology , Food Hypersensitivity/diagnosis , Immunoglobulin E/blood , Patch Tests/methods , Case-Control Studies , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Food Hypersensitivity/complications , Hypersensitivity, Delayed/diagnosis , Hypersensitivity, Immediate/diagnosis , Immunoglobulin E/analysis , Sensitivity and Specificity
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